Logística

Obras permitirão atracação de navios Ro-Ro e devem gerar mais produtividade para as operações portuárias; investimento é de R$ 28 milhões

A Autoridade Portuária de Paranaguá iniciou, no começo de abril, uma dragagem de aprofundamento nos novos dolfins, próximos à área da TCP – empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá. As obras permitirão a atracação de navios Ro-Ro (Roll-on Roll-off), utilizados para o transporte de cargas rolantes. A previsão é de que as obras sejam concluídas em setembro.

As obras são executadas pelo consórcio de empresas SK, Atlantis e Boskalis, enquanto a TCP é a responsável pelo licenciamento ambiental, a construção das estruturas (já finalizadas) e os monitoramentos ambientais que serão executados durante as atividades de dragagem. O investimento para a execução do serviço ultrapassa R$ 28 milhões.

Atualmente, os navios da classe Ro-Ro atracam nos berços públicos (Berço 215), em frente ao Terminal de Contêineres, ocupando um espaço na janela de atracação de navios conteineiros. “Com as obras de dragagem, os navios Ro-Ro terão um berço dedicado para atracação, gerando mais capacidade e tornando as operações de cargas rolantes mais produtivas em nosso Porto. Isso também irá refletir em maior flexibilidade para a TCP, de modo que o terminal poderá absorver mais navios simultaneamente”, explica Thomas Lima, diretor Comercial e Institucional da TCP.

SEGURANÇA

As obras de dragagem não devem atrapalhar o dia a dia da comunidade local, uma vez que osequipamentos utilizados na operação de dragagem dos dolfins deverão permanecer na área da poligonal da dragagem quase em tempo integral, não interferindo na circulação de embarcações do canal da Cotinga. Durante todo o período, os equipamentos utilizados e as embarcações serão monitorados para garantir a segurança dos navegadores.

“Em momentos de manobra, poderá ocorrer alguma interferência, porém, respeitando as normas de segurança, essas situações são previsíveis, planejadas e perfeitamente gerenciáveis.”, explica Thomas Lima. O monitoramento das embarcações será realizado através de imagens de vídeo e observação no local.

Thaisa Tanaka