Institucional

Com 13 metros, novo calado do Terminal de Contêineres de Paranaguá viabilizará a circulação de embarcações maiores

A TCP – empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, teve o calado de berço ampliado, passando de 12,3 metros para 13,0 metros. Aprovada pela Portos do Paraná (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), Marinha do Brasil e Praticagem, a nova medida proporcionará condições operacionais mais seguras para a entrada e saída do terminal. Consequentemente, este aumento tem impacto direto na operação, onde os benefícios vão desde o aumento na quantidade de contêineres movimentados por navio, até a ampliação de escalas e espaço para embarques.

Com a finalização da dragagem dos berços do terminal e a homologação da batimetria,  a primeira etapa de aumento do calado da TCP foi concluída em junho, alcançando 13,0 metros para os berços de atracação. As próximas etapas buscam a ampliação da capacidade no canal de acesso principal. Agora, a TCP está pronta para a conclusão das obras de derrocagem que vêm sendo executadas pela Autoridade Portuária, para então viabilizar a ampliação do calado de navegação em Paranaguá e Antonina. 

Segundo Thomas Lima, diretor comercial e institucional do Terminal de Contêineres de Paranaguá, o aumento de calado é vital para o Porto de Paranaguá. “Agora estamos trabalhando em um plano bem definido, em conjunto com a Capitania dos Portos do Paraná, Autoridade Portuária e Praticagem, para avançarmos o mais breve possível com as homologações do aprofundamento do canal de acesso, fundamentais para a atracação de navios maiores”. A finalização da derrocagem da Pedra da Palangana é um dos fatores determinantes para que os próximos avanços se concretizem.

É importante destacar que, graças ao investimento da administração pública em infraestrutura marítima nos últimos anos, foi possível o aumento gradual na operação. De 2015 até agora, houve uma ampliação do calado operacional do Porto de Paranaguá em 2.000 TEUs por embarcação. “A meta é alcançarmos uma profundidade na qual estejamos aptos para receber a nova geração de navios e, assim, aumentar ainda mais a nossa capacidade de movimentação, nos consolidando como parada obrigatória de rotas marítimas importantes para o comércio exterior”, finaliza Thomas. 

Thaisa Tanaka