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Inspirada no Agosto Lilás, roda de conversa promovida pela TCP traz reflexões sobre mulheres em situação de violência.

Nesta quinta-feira (31), a TCP realizou uma roda de conversa com os colaboradores em apoio ao Agosto Lilás, mês de conscientização sobre o combate à violência contra a mulher. 48 pessoas participaram do encontro na sede, em Paranaguá, que abordou aspectos envolvendo as mulheres em situação de violência.

A roda de conversa contou com a participação da assistente social Ana Perla Galvão e da psicóloga Suelen Cristine Mariano, todas do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Paranaguá. Também esteve presente a guarda municipal Marcia Garcia, representante da Lei Maria da Penha em Paranaguá.

“Trazer a campanha Agosto Lilás para a TCP é fundamental, pois o nosso objetivo é conscientizar os colaboradores sobre as questões sociais, construindo um porto cada vez mais seguro e com mais oportunidades para as mulheres. Com o evento conseguimos romper com o silêncio que muitas mulheres enfrentam, encorajando-as a denunciar situações de assédio”, destaca Washington Bohnn, gerente de recursos humanos e qualidade da TCP.

Um porto mais seguro para as mulheres

A campanha realizada este mês faz parte do Programa pelo Fim da Violência contra a Mulher, projeto liderado pelo Ministério Público do Trabalho e pelo Grupo Mulheres do Brasil. O objetivo é desenvolver a conscientização e a superação da violência de gênero e doméstica, por meio de ações direcionadas aos colaboradores.

Em 2021, a TCP realizou uma campanha de conscientização, que durou mais de duas semanas e ofereceu palestras, rodas de conversa e mobilização da comunidade sobre o tema. No ano seguinte, o terminal produziu e compartilhou nos canais de comunicação materiais informativos sobre o tema. Um destes trabalhos apresentou o “violentrômetro”, uma escala que mede o grau de violência contra a mulher e mostra desde pequenas atitudes do dia a dia e casos extremamente graves como o feminicídio. O objetivo do aparelho é ajudar a vítima a identificar os sinais de violência.

Washington Bohnn afirma que estas ações internas são imprescindíveis para a TCP. “Somos a maior empregadora do litoral do Paraná e temos o compromisso de promover o debate e a conscientização sobre a violência de gênero. Abordar estes assuntos com os nossos colaboradores é uma maneira de incentivar a denúncia destes crimes”, finaliza Bohnn.

Canal de Ética TCP

Além das campanhas de conscientização contra violência, a TCP disponibiliza um Canal de Ética, para denúncias que envolvam assédio moral ou sexual no ambiente de trabalho. O canal pode ser acessado clicando aqui ou pelo site do terminal na aba “A TCP”. A seguir, o visitante clica na categoria “Denúncia, ética e compliance”. Todas as denúncias podem ser feitas de forma anônima. Além dos casos de assédio, qualquer outro tipo de conduta antiética pode ser denunciada pelo canal. Ou seja, possíveis situações de fraudes, violações às regras internas de conduta (código de conduta), entre outros.

Isabelle Veloso Sousa